REGULARIDADE DAS CORPORAÇÕES
MAÇÔNICAS
Uma Corporação Maçônica é
considerada “regular” quando cumpriu com todas as prescrições constitucionais,
foi legalmente instalada e autorizada com uma Carta Constitutiva de uma
corporação maçônica regular reconhecida como tal e que mantém relações com outros
corpos regulares.
O “Grande Capítulo Geral de Maçons do Real Arco da Região Sul do Brasil”
e o “Grande Conselho de Maçons Crípticos” do Brasil seguiram a risca em sua
criação, as normas maçônicas prescritas para tal.
As corporações maçônicas regulares poderão estar filiadas ou não a
Grandes Corporações. Neste último caso serão consideradas por estas
simplesmente como “não filiadas”.
UMA ANÁLISE DAS GRANDES
CORPORAÇÕES
DO RITO YORK NO MUNDO
As corporações dos Altos Graus do Rito York são estruturadas nos
diferentes países do mundo em Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco, Grandes
Conselhos de Maçons Crípticos e Grandes Comandarias Templárias.
No caso das Grandes Comandarias Templárias a situação é diferente.
Toda Grande Comandaria está
vinculada diretamente ao “The Grand Encampment of Knights Templars”.
Já os Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco e os Grandes Conselhos de
Maçons Crípticos são independentes e soberanos em suas jurisdições.
Aos Grandes Capítulos nacionais se subordinam os Capítulos. Aos Grandes
Conselhos nacionais se subordinam os Conselhos.
Nos EUA foram criadas duas Grandes Corporações com o intuito de
coordenar a Maçonaria do Real Arco e a Maçonaria Críptica naquele país. Foram
denominados de “The General Grand Chapter Masons International” e o “The
General Grand Council of Cryptic Masons International”.
Nem todos os Grandes Capítulos estaduais norteamericanos filiaram-se a
estas duas corporações. Preferiram permanecer soberanos e independentes em suas
jurisdições sem tutela superior.
“Yes, there are more Chapter of RAM Members in the USA, but the General
Grand Chapter is not sovereign in the USA. In fact, there are more RAM Member
Who belong to Chapters Who do not hold allegiance to the General Grand Chapter
than those Who do General Grand Chapter dropped sovereignty and made each Grand
Chapter Sovereign in their own right at the time o four Civil War in about
1860”.
(Extrato de documento recebido de
alta dignidade internacional)
Assim fica esclarecida a confusão de alguns companheiros, talvez até por
desconhecimento, que acreditavam que o “The General Grand Chapter Masons
International” e o “The General Grand Council of Cryptic Masons International”
sejam os detentores da coordenação, tutela de todos os Grandes Capítulos de
Maçons do Real Arco e ou Grandes Conselhos de Maçons Crípticos do mundo.
A filiação ou não de um Grande Capítulo ou Grande Conselho a estas Grandes
Corporações norteamericanas não determina que a mesma seja definida como
“regular”, “irregular” ou até mesma de “espúria”, como desejam alguns.
Independente de filiação, se determinada Grande Corporação seguiu os
trâmites regulares em sua formação anteriormente tratados, ela deverá ser
conhecida apenas como “não filiada”. Jamais poderá ser rotulada de “espúria”.
Assim por opção própria as Grandes Corporações nacionais poderão ou não
se filiar ao “The General Grand Chapter Masons International” ou ao “The
General Grand Council of Cryptic Masons International”. Este fato pode ser
constatado em inúmeros países do mundo.
Se visitarmos o site http//www.yorkrite.com/chapter/ggsec.html poderemos
observar que os Capítulos “não filiados” ao “The General Grand Chapter Masons
International“ são em maior número do que os “reconhecidos”: Argentina,
Áustria, Bélgica, British Columbian and Yukon, England and South Wales, Israel,
New Zeland, New Scotia, Ohio, Ontario, Oklahoma, Pensilvânia, Quebec,
Queensland, Scotland, Austrália, Spain, Switzerland, Texas, Venezuela, Vitória
entre outros.
Comprova-se assim que nos diferentes países do mundo e, mesmo nos EUA,
há Grandes Capítulos de Maçons do Real Arco que não são filiados ao The General
Grand Chapter Masons International.
O “Grande Capítulo Geral de Maçons do Real Arco da Região Sul do Brasil”
foi fundado e instalado em 5 de setembro de 2005 (2535 A.I.).
Na sua fundação foram seguidas todas as prescrições de regularidade
maçônica. A sua sede atual está localizada em Curitiba – PR.
Seguindo o exemplo de outras grandes corporações mundiais preferiu
manter o cunho nacionalista não se filiando a corporações alienígenas.
Com relação aos Grandes Conselhos Crípticos do mundo veremos que em
“Governance of Cryptic Masonry está registrado:
“There is a General Grand Council over the Cryptic Rite in U.S. which
helps bring about of uniformity ritual, etc. The Grand Councils in each
State are sovereign, and individual Councils of Royal and Select Masters
are usually chartered and governed by the G.Councils”
(http//www.tracingboard.com/cryptic2.htm).
Se visitarmos o site:
http//www.yorkrite.com/council/Ambassadors.html veremos que a lista dos
“não filiados” ao “The General Grand Council of Cryptic Masons International”,
cita entre outros os Grandes Conselhos de Maçons Crípticos do Canadá Eastern,
Canadá Ontário, Canadá Western, Connecticut, England, Israel, Massachusetts, Ohio,
Pennsylvania, Scotland e Texas.
No Brasil o “Grande Conselho de Maçons Crípticos” – Brasil, foi fundado
em 13 de março de 2004 (3004 A.D.) seguindo todas as prescrições de
regularidade maçônica. A sua sede atual está localizada em Porto Alegre – RS.
Foi o pioneiro e legítimo responsável pela implantação e desenvolvimento da
Maçonaria Críptica no Brasil. Seguindo o exemplo de outras grandes corporações
mundiais preferiu manter o cunho nacionalista não se filiando a corporações
estrangeiras de cunho pragramático.
CONCLUINDO
Neste trabalho procuramos comprovar que o Grande Capítulo de Maçons do
Real Arco da Região Sul do Brasil e Grande Conselho de Maçons Crípticos do
Brasil embora “não tutelados” pelas corporações norte-americanas são regulares
quanto à sua origem, cumpriram com todas as prescrições constitucionais, foram
legalmente instaladas e autorizadas com carta constitutiva emitida por uma
grande corporação maçônica internacional, regular reconhecida universalmente
como tal e que mantém relações com outras potências regulares do mundo.
Ante o exposto pergunta-se: o Grande Capítulo de Maçons do Real Arco da
Região Sul do Brasil e o Grande Conselho de Maçons Crípticos do Brasil, “não
filiados” as grandes corporações norte-americanas internacionais, são irregulares?
Contrariando alguns “doutos locais” que maliciosamente e com
irresponsabilidade ou até talvez por ignorância das leis maçônicas
internacionais, apregoam informações falsas questionando nossa regularidade
transcrevemos mensagem extraída em e-mail enviado por alto dirigente do
SGCMRABR a integrantes da lista Atalaia grupos:
“Há uma vertente (da maçonaria
críptica) trazida de Portugal pelo Irmão Foltz em franca discordância com as
posições do Real Arco do Brasil... e que apesar de ser legítima, eu acho que
não deverá ter grande
futuro, pois sem o apoio do Real Arco terá certa dificuldade em
conseguir adeptos”
(E-mail do Ir. Ruy Silva em
08/05/2005 – Lista Atalaia)
Mesmo a mensagem evidenciando em seu texto o reconhecimento implícito de
nossa regularidade maçônica, perguntamos: com que autoridade, o dirigente de
uma organização julga-se no direito de se intrometer em outra que cumpre leis e
costumes maçônicos?
Aliás, por esta e outras
atitudes e pressões não fraternas, procurando impedir que companheiros filiados
as corporações do sul do Brasil tivessem o direito de livre arbítrio quanto às
alternativas de ingressar ou dar continuidade na ascensão da espiral do Rito
York foi criado o “Grande Capítulo de Maçons do Arco Real da Região Sul do
Brasil” como opção aos Mestres Maçons desejosos de seguir o caminho do Rito
York.
Como vimos anteriormente, nem
mesmo sobre os Grandes Capítulos ou Grandes Conselhos dos EUA o “The General
Grand Chapter Masons International” ou o “The General Grand Council of Cryptic
Masons International” têm o poder de rotulá-los regulares ou irregulares por
serem ou não a eles filiados.
Basta ver as suas próprias
constituições.
Apregoar que não são regulares as Grandes Corporações internacionais não
filiadas àquelas duas Grandes Corporações norteamericanas é no mínimo uma
ofensa. O que dirão disto os Grandes Capítulos e Grandes Conselhos que não
pertencem a essas organizações norteamericanas?
“Quem deu tal poder à Maçonaria norteamericana, de julgar quem é
“regular”, ou não? E quem o deu à Inglaterra, a não ser o fato de ela ter
criado a moderna maçonaria e ter aberto “franchising”, exigindo, dos
franqueados, absoluta vassalagem?”
(José Castelani in “Os estranhos conceitos de regularidade”)
Apenas não somos “filiados” a corporações alienígenas. Isto como já foi
demonstrado, não é um fato incomum, pois soe acontecer em vários países e
inclusive até em alguns estados norte-americanos.
Além disso, não nos interessa “filiarmos” a qualquer grande corporação
alienígena que não respeita a nossa soberania como País e não reconhece o
direito da primazia!
Só estamos interessados em nos relacionar com gente séria, e que fazem
da vida um hino à felicidade. Já bastam os problemas graves com que o mundo se
debate...
Seguiremos nosso caminho na busca do conhecimento maçônico, crescimento
espiritual e principalmente pelo exemplo de fraternidade e honestidade aos
companheiros que ingressarem em nossos quadros.